07/04/2025 – Segunda Feira
Analisando a abertura
O mercado abriu em gap expressivo de baixa de 2.000pts e isso indica uma força vendedora muito forte. Uma
correção de duas pernas se estendeu a 50% do gap e o mercado perdeu força, ficando de lado por algumas
barras (Fig.1). Mesmo tendo um impulso de alta nas
barras 4/5/6, devemos levar em consideração outros fatores como:
- Gap expressivo de baixa de 2.000pts.
- Preço abaixo e distante da média móvel.
- Média móvel apontando para baixo.
A barra 11 acabou formando um L2 (o L1 foi na barra 7) e isso encorajou os vendedores a iniciarem novas
posições. O mercado então se desloca em um movimento de duas pernas até a mínima do dia (a barra 14 foi uma
pausa e um L1 após o impulso de duas barras anteriores) (Fig.2).
Ao testar a mínima, o mercado fica indeciso, apresentando falha na venda na barra 18 e falha na compra na barra
19. A decisão da direção se deu com os estopes de compra sendo acionados abaixo da barra 19. Isso levou o
mercado na direção de um movimento projetado para baixo que poderia ser o movimento de duas pernas da abertura
(barras 1 à 6) ou perna 1 igual a perna 2 (sendo a P1 barras 12 à 18 e P2 barras 20 e 21) (Fig.3).
O movimento de baixa acabou testando a mínima do dia 13/03 e foi o suficiente para formar a mínima do dia. A
barra 22 foi um inside bar e o rompimento de sua máxima levou o mercado a um teste da média móvel. Nesse ponto o
mercado se tornou indeciso por duas barras (25 e 26). A barra 25 foi um H1 mas por se formar na média móvel, não
seria uma entrada muito confiável por isso da falha na barra seguinte. A barra 26 foi um L1 na média móvel em
uma tendência de baixa, seria uma entrada mais confiável, mas não foi acionada (Fig.4).
A barra 27 foi uma barra atípica de 3.500 pontos, formada por conta de alguma notícia. Seu grande deslocamento
pode ter sido em função de “n” alvos, mas, para fins didáticos, vou considerar o movimento projetado da queda
acentuada da barra 7 à 21. A ideia não é encontrar exatamente o alvo, mas sim ter uma noção se o objetivo foi
alcançado ou se ainda poderia haver mais movimento de alta (Fig.5).
A barra 28 foi um inside bar alto e uma barra pequena em relação a barra anterior. Difícil saber se abaixo dela
teria mais compradores para um teste da máxima ou mais vendedores para o inicio de uma correção. Nesse caso
prevaleceu a venda dando inicio a uma correção profunda, num movimento de duas pernas, que testou a mínima da
grande barra 27 (Fig.6).
Após o teste da mínima da barra 27 o mercado inicia uma correção que testa o terço superior da queda entre as
barras 28 à 32. A correção foi seguida de uma segunda perna de baixa (subdividida em duas pernas) que iniciou na
barra 38 e se estendeu até a barra 42, testando a mínima do swing anterior. Uma observação importante foi o
grande pavio superior que se formou na barra 39. Isso indicou que compradores tinham ficado presos abaixo da
barra 37. Quando o preço chegou lá novamente, trataram de abandonar suas compras saindo no zero a zero (Fig.7).